Janaína, a Jaguatirica confusa

Victor Tavares

            Janaína não parava um minuto. Vivia distraída com alguma coisa. Assistia televisão noite e dia ou ouvia música. Adorava música sertaneja.

            Estava sempre lendo alguma revista ou jornal. Já haviam pilhas de revistas no quarto da Janaína.

            Ou então estava jogando vídeo-game. Ela ganhava de todo mundo quando o assunto era esse.

            O telefone celular era uma mania. Blá, blá, blá, estava sempre distraída fofocando no celular.

            Um dia, por distração, já que não largava o telefone e não parava um minuto, quase pôs fogo na floresta ao jogar um fósforo aceso.

 __Sossegue um pouco Janaína __Disse-lhe a onça negra __Você está sempre correndo de um lado para o outro. Às vezes é bom buscar algum silêncio e tempo para reflexão.

            A Jaguatirica seguiu o conselho da onça e parou um pouco. Começou a observar a natureza e as coisas belas que ela no traz.

            Sabe que deu certo: “Às vezes é bom ficar quietinha em silêncio’’.